Tem dias em que eu me vejo mergulhada num mundo que não parece meu. Cercada das melhores pessoas, das melhores chances, mas sem confiar se vou poder mantê-las perto, se consigo aproveitar sem destruir, se tudo não vai azedar... Ora me vejo paralisada pela minha pequenez perante as possibilidades, ora me vejo voando para tentar encher de amor tudo ao mesmo tempo agora. É uma felicidade infeliz, bipolar, melancólica. Mas a alternativa a isso é o aprisionamento, é o estanque, o "e se...". Então me sinto no direito de aproveitar toda essa angústia, que é uma angústia boa, como diz meu amor...
Tem Libertango! quarta-feira dia 25, às 20h, na sala Luiz Cosme da Casa de Cultura Mário Quintana, e quinta dia 26 na Casa da Música, mesmo horário.
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